Diante das dificuldades de estacionamento, trânsito e vias danificadas, além dos alagamentos, Resolvemos transferir nosso escritório de arquitetura do Bairro da Madalena para o Bairro vizinho: Cordeiro.
Estamos agora diante das Ruínas históricas do Forte do Arraial Novo do Bom Jesus, cenário de nossa janela, sendo este um dos patrimônios mais importantes para a história do Recife (ver posts anteriores).
Instalados na Galeria do Forte, ganhamos mais espaço para recebermos nossos clientes, parceiros e fornecedores, com Recepção, Sala de reuniões e Sala de Produção. Em breve postaremos as fotografias no novo escritório.
Os telefones não foram alterados, sendo ainda os números 3088-5080 e 4104-7888.
Informativo, Educativo, Provocativo. Este é um blog onde muita coisa acontece, com assuntos relativos a Cidade, Profissão, Arte, Arquitetura, Design, Engenharia de Tráfego e Projetos Urbanos, Arquitetura inclusiva e acessibilidade, ainda curiosidades e entretenimento.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
História do Forte do Arraial Novo do Bom Jesus (parte II)
Durante a invasão holandesa a Pernambuco, após a saída de Maurício de Nassau, as condições político econômicas tornavam-se cada vez mais insustentáveis. Portugal há pouco saído do julgo espanhol, lutava por reconquistar suas posições político-econômicas na Europa. No Brasil, recomeçava com ímpeto a campanha para libertação do julgo holandês. O comando da Resistência já não podia mais instalar-se nas sedes dos engenhos, conhecidas dos holandeses e sem maiores estruturas de defesa. Elegeu-se então um sítio, afastado do litoral, mas a meio caminho de diferentes acessos utilizados pelos invasores. Dali podiam sair os campanhistas em sortidas e atalhar, atacar troços do inimigo.
A artilharia do Forte Real do Bom Jesus (novo) salvou pela primeira vez, ao romper-se o ano de 1646.
Dali partiram as tropas luso-brasileiras para atalhar as forças holandesas que se dirigiam ao sul de Pernambuco, tendo lugar a Primeira Batalha dos Guararapes (10/04/1648), um marco decisivo para a vitória dos brasileiros. Daí também partiram, dez meses após, para outro combate decisivo, a Segunda Batalha dos Guararapes (19/02/1649).
Terminada a dominação holandesa, o forte foi desativado e abandonado. Já não representava um ponto estratégico a ser defendido.
O Forte do Bom Jesus é uma das poucas fortificações em terra construídas no Brasil, cujos vestígios ainda se encontram aparentes. Embora pouco discernível aos olhos menos treinados, o delineamento de suas estruturas ainda pode ser percebido.
Sua localização foi marcada por um obelisco de mármore, erguido pelo Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, ainda no século passado. Atualmente sua área encontra-se inserida numa praça de grande movimentação pública. Sua praça de armas e demais estruturas, como os baluartes, são, constantemente, utilizados para a recreação dos moradores locais. A ação antrópica, somada ao desgaste natural, aceleram violentamente a erosão, comprometendo o estado de conservação deste importante monumento nacional.
(fonte: http://wikimapia.org/430057/pt/Ru%C3%ADnas-do-Forte-do-Arraial-Novo-do-Bom-Jesus)
A artilharia do Forte Real do Bom Jesus (novo) salvou pela primeira vez, ao romper-se o ano de 1646.
Dali partiram as tropas luso-brasileiras para atalhar as forças holandesas que se dirigiam ao sul de Pernambuco, tendo lugar a Primeira Batalha dos Guararapes (10/04/1648), um marco decisivo para a vitória dos brasileiros. Daí também partiram, dez meses após, para outro combate decisivo, a Segunda Batalha dos Guararapes (19/02/1649).
Terminada a dominação holandesa, o forte foi desativado e abandonado. Já não representava um ponto estratégico a ser defendido.
O Forte do Bom Jesus é uma das poucas fortificações em terra construídas no Brasil, cujos vestígios ainda se encontram aparentes. Embora pouco discernível aos olhos menos treinados, o delineamento de suas estruturas ainda pode ser percebido.
Sua localização foi marcada por um obelisco de mármore, erguido pelo Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, ainda no século passado. Atualmente sua área encontra-se inserida numa praça de grande movimentação pública. Sua praça de armas e demais estruturas, como os baluartes, são, constantemente, utilizados para a recreação dos moradores locais. A ação antrópica, somada ao desgaste natural, aceleram violentamente a erosão, comprometendo o estado de conservação deste importante monumento nacional.
(fonte: http://wikimapia.org/430057/pt/Ru%C3%ADnas-do-Forte-do-Arraial-Novo-do-Bom-Jesus)
História do Forte do Arraial Novo do Bom Jesus
O chamado Arraial Novo, erguido a partir de Setembro de 1645 por determinação do Mestre-de-Campo João Fernandes Vieira (1602-1681), foi inaugurado em 1 de Janeiro de 1646. A sua função era a de guardar as munições de guerra e de boca das forças de resistência portuguesa (GARRIDO, 1940:68), que aí se concentravam, e de onde saíram para a primeira Batalha dos Guararapes (19 de Abril de 1648), e para a segunda Batalha dos Guararapes (19 de Fevereiro de 1649). Deste arraial foi coordenado o assédio português a Maurits Stadt (a cidade Maurícia, atual Recife).
BENTO (1971) adita: "O forte foi traçado pelo Mestre de Campo Teodósio Estrate, e erguido no local, onde, até bem pouco tempo funcionara o engenho Roterdan do holandês Willen Bierboom." (op. cit., p. 159)
Estava artilhado com oito peças de diversos calibres, vindas de Porto Calvo e de Penedo, reconquistadas (GARRIDO, 1940:68).
No local onde se ergueu o Forte do Arraial [novo] do Bom Jesus, desativado com o fim da campanha (1654), foi erigida uma coluna de granito comemorativa pelo Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, em 1872, restaurada em 1917 por iniciativa do General Joaquim Inácio Batista Cardoso (GARRIDO, 1940:68).
Atualmente, o sítio arqueológico, com os vestígios de uma muralha e de dois baluartes de terra, é ocupado por uma praça pública administrada pela Prefeitura Municipal, à Av. do Forte s/n°, entre os bairros dos Torrões e do Cordeiro, no Recife.
2.1 Forte do Arraial Novo do Bom Jesus
Após a saída de Nassau do governo holandês em Pernambuco, recomeçou a campanha para a libertação do domínio batavo. A resistência já não podia se instalar nos engenhos, que já eram conhecidos pelos holandeses e não tinham grandes estruturas de defesa, então por isso elegeu-se um sítio afastado do litoral de onde podiam sair os campanistas em ataque.
Assim foi feito e estabelecido o Forte do Arraial Novo do Bom Jesus, em 1648 e 1649, as tropas luso-brasileiras saíram dali para a primeira e segunda Batalha dos Guararapes. As duas batalhas foram vitoriosas e decisivas para a expulsão dos holandeses. Dessa forma o forte passou a ser o símbolo da resistência e da bravura contra as tropas holandesas.
Mas, depois da expulsão dos holandeses, o Forte foi desativado e abandonado. Esta foi uma das poucas fortificações construídas em terra do Brasil naquele período cujos vestígios ainda se encontram aparentes, e em área urbana.
Em 1872 o Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano ergueu no local uma coluna de três metros de altura onde, em seu topo, colocou-se uma cruz protegida por uma grade de ferro em homenagem ao reduto e seus heróis. Esse monumento ficou conhecido como Cruzeiro do Forte.
Hoje, os vestígios do Forte estão situados na Estrada do Forte do Arraial Novo do Bom Jesus numa praça que é utilizada para lazer da comunidade local. Não há mais a cruz nem tão pouco a grade de ferro. Há apenas uma coluna solitária e algumas ruínas do Forte. Na coluna, praticamente não se enxerga mais os registros gravados pelo Instituto, devido à degradação ambiental, ao vandalismo e a falta de manutenção do monumento.
As pessoas que circulam ali diariamente pouco sabem da história do Forte. O local deveria ser protegido, a cruz recolocada, e um novo registro deveria ser feito. Além disso, que a praça tem uma área enorme ainda não aproveitada, que podia ser ainda mais útil para o lazer da comunidade e visitação de turistas.
2.1 Forte do Arraial Novo do Bom Jesus
Após a saída de Nassau do governo holandês em Pernambuco, recomeçou a campanha para a libertação do domínio batavo. A resistência já não podia se instalar nos engenhos, que já eram conhecidos pelos holandeses e não tinham grandes estruturas de defesa, então por isso elegeu-se um sítio afastado do litoral de onde podiam sair os campanistas em ataque.
Assim foi feito e estabelecido o Forte do Arraial Novo do Bom Jesus, em 1648 e 1649, as tropas luso-brasileiras saíram dali para a primeira e segunda Batalha dos Guararapes. As duas batalhas foram vitoriosas e decisivas para a expulsão dos holandeses. Dessa forma o forte passou a ser o símbolo da resistência e da bravura contra as tropas holandesas.
Mas, depois da expulsão dos holandeses, o Forte foi desativado e abandonado. Esta foi uma das poucas fortificações construídas em terra do Brasil naquele período cujos vestígios ainda se encontram aparentes, e em área urbana.
Em 1872 o Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano ergueu no local uma coluna de três metros de altura onde, em seu topo, colocou-se uma cruz protegida por uma grade de ferro em homenagem ao reduto e seus heróis. Esse monumento ficou conhecido como Cruzeiro do Forte.
Hoje, os vestígios do Forte estão situados na Estrada do Forte do Arraial Novo do Bom Jesus numa praça que é utilizada para lazer da comunidade local. Não há mais a cruz nem tão pouco a grade de ferro. Há apenas uma coluna solitária e algumas ruínas do Forte. Na coluna, praticamente não se enxerga mais os registros gravados pelo Instituto, devido à degradação ambiental, ao vandalismo e a falta de manutenção do monumento.
As pessoas que circulam ali diariamente pouco sabem da história do Forte. O local deveria ser protegido, a cruz recolocada, e um novo registro deveria ser feito. Além disso, que a praça tem uma área enorme ainda não aproveitada, que podia ser ainda mais útil para o lazer da comunidade e visitação de turistas.
(fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arraial_Novo_do_Bom_Jesus)
BENTO (1971) adita: "O forte foi traçado pelo Mestre de Campo Teodósio Estrate, e erguido no local, onde, até bem pouco tempo funcionara o engenho Roterdan do holandês Willen Bierboom." (op. cit., p. 159)
Estava artilhado com oito peças de diversos calibres, vindas de Porto Calvo e de Penedo, reconquistadas (GARRIDO, 1940:68).
No local onde se ergueu o Forte do Arraial [novo] do Bom Jesus, desativado com o fim da campanha (1654), foi erigida uma coluna de granito comemorativa pelo Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, em 1872, restaurada em 1917 por iniciativa do General Joaquim Inácio Batista Cardoso (GARRIDO, 1940:68).
Atualmente, o sítio arqueológico, com os vestígios de uma muralha e de dois baluartes de terra, é ocupado por uma praça pública administrada pela Prefeitura Municipal, à Av. do Forte s/n°, entre os bairros dos Torrões e do Cordeiro, no Recife.
2.1 Forte do Arraial Novo do Bom Jesus
Após a saída de Nassau do governo holandês em Pernambuco, recomeçou a campanha para a libertação do domínio batavo. A resistência já não podia se instalar nos engenhos, que já eram conhecidos pelos holandeses e não tinham grandes estruturas de defesa, então por isso elegeu-se um sítio afastado do litoral de onde podiam sair os campanistas em ataque.
Assim foi feito e estabelecido o Forte do Arraial Novo do Bom Jesus, em 1648 e 1649, as tropas luso-brasileiras saíram dali para a primeira e segunda Batalha dos Guararapes. As duas batalhas foram vitoriosas e decisivas para a expulsão dos holandeses. Dessa forma o forte passou a ser o símbolo da resistência e da bravura contra as tropas holandesas.
Mas, depois da expulsão dos holandeses, o Forte foi desativado e abandonado. Esta foi uma das poucas fortificações construídas em terra do Brasil naquele período cujos vestígios ainda se encontram aparentes, e em área urbana.
Em 1872 o Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano ergueu no local uma coluna de três metros de altura onde, em seu topo, colocou-se uma cruz protegida por uma grade de ferro em homenagem ao reduto e seus heróis. Esse monumento ficou conhecido como Cruzeiro do Forte.
Hoje, os vestígios do Forte estão situados na Estrada do Forte do Arraial Novo do Bom Jesus numa praça que é utilizada para lazer da comunidade local. Não há mais a cruz nem tão pouco a grade de ferro. Há apenas uma coluna solitária e algumas ruínas do Forte. Na coluna, praticamente não se enxerga mais os registros gravados pelo Instituto, devido à degradação ambiental, ao vandalismo e a falta de manutenção do monumento.
As pessoas que circulam ali diariamente pouco sabem da história do Forte. O local deveria ser protegido, a cruz recolocada, e um novo registro deveria ser feito. Além disso, que a praça tem uma área enorme ainda não aproveitada, que podia ser ainda mais útil para o lazer da comunidade e visitação de turistas.
2.1 Forte do Arraial Novo do Bom Jesus
Após a saída de Nassau do governo holandês em Pernambuco, recomeçou a campanha para a libertação do domínio batavo. A resistência já não podia se instalar nos engenhos, que já eram conhecidos pelos holandeses e não tinham grandes estruturas de defesa, então por isso elegeu-se um sítio afastado do litoral de onde podiam sair os campanistas em ataque.
Assim foi feito e estabelecido o Forte do Arraial Novo do Bom Jesus, em 1648 e 1649, as tropas luso-brasileiras saíram dali para a primeira e segunda Batalha dos Guararapes. As duas batalhas foram vitoriosas e decisivas para a expulsão dos holandeses. Dessa forma o forte passou a ser o símbolo da resistência e da bravura contra as tropas holandesas.
Mas, depois da expulsão dos holandeses, o Forte foi desativado e abandonado. Esta foi uma das poucas fortificações construídas em terra do Brasil naquele período cujos vestígios ainda se encontram aparentes, e em área urbana.
Em 1872 o Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano ergueu no local uma coluna de três metros de altura onde, em seu topo, colocou-se uma cruz protegida por uma grade de ferro em homenagem ao reduto e seus heróis. Esse monumento ficou conhecido como Cruzeiro do Forte.
Hoje, os vestígios do Forte estão situados na Estrada do Forte do Arraial Novo do Bom Jesus numa praça que é utilizada para lazer da comunidade local. Não há mais a cruz nem tão pouco a grade de ferro. Há apenas uma coluna solitária e algumas ruínas do Forte. Na coluna, praticamente não se enxerga mais os registros gravados pelo Instituto, devido à degradação ambiental, ao vandalismo e a falta de manutenção do monumento.
As pessoas que circulam ali diariamente pouco sabem da história do Forte. O local deveria ser protegido, a cruz recolocada, e um novo registro deveria ser feito. Além disso, que a praça tem uma área enorme ainda não aproveitada, que podia ser ainda mais útil para o lazer da comunidade e visitação de turistas.
(fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arraial_Novo_do_Bom_Jesus)
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