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quarta-feira, 25 de maio de 2011

História do Forte do Arraial Novo do Bom Jesus

O chamado Arraial Novo, erguido a partir de Setembro de 1645 por determinação do Mestre-de-Campo João Fernandes Vieira (1602-1681), foi inaugurado em 1 de Janeiro de 1646. A sua função era a de guardar as munições de guerra e de boca das forças de resistência portuguesa (GARRIDO, 1940:68), que aí se concentravam, e de onde saíram para a primeira Batalha dos Guararapes (19 de Abril de 1648), e para a segunda Batalha dos Guararapes (19 de Fevereiro de 1649). Deste arraial foi coordenado o assédio português a Maurits Stadt (a cidade Maurícia, atual Recife).


BENTO (1971) adita: "O forte foi traçado pelo Mestre de Campo Teodósio Estrate, e erguido no local, onde, até bem pouco tempo funcionara o engenho Roterdan do holandês Willen Bierboom." (op. cit., p. 159)

Estava artilhado com oito peças de diversos calibres, vindas de Porto Calvo e de Penedo, reconquistadas (GARRIDO, 1940:68).

No local onde se ergueu o Forte do Arraial [novo] do Bom Jesus, desativado com o fim da campanha (1654), foi erigida uma coluna de granito comemorativa pelo Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, em 1872, restaurada em 1917 por iniciativa do General Joaquim Inácio Batista Cardoso (GARRIDO, 1940:68).

Atualmente, o sítio arqueológico, com os vestígios de uma muralha e de dois baluartes de terra, é ocupado por uma praça pública administrada pela Prefeitura Municipal, à Av. do Forte s/n°, entre os bairros dos Torrões e do Cordeiro, no Recife.


2.1 Forte do Arraial Novo do Bom Jesus








Após a saída de Nassau do governo holandês em Pernambuco, recomeçou a campanha para a libertação do domínio batavo. A resistência já não podia se instalar nos engenhos, que já eram conhecidos pelos holandeses e não tinham grandes estruturas de defesa, então por isso elegeu-se um sítio afastado do litoral de onde podiam sair os campanistas em ataque.

Assim foi feito e estabelecido o Forte do Arraial Novo do Bom Jesus, em 1648 e 1649, as tropas luso-brasileiras saíram dali para a primeira e segunda Batalha dos Guararapes. As duas batalhas foram vitoriosas e decisivas para a expulsão dos holandeses. Dessa forma o forte passou a ser o símbolo da resistência e da bravura contra as tropas holandesas.

Mas, depois da expulsão dos holandeses, o Forte foi desativado e abandonado. Esta foi uma das poucas fortificações construídas em terra do Brasil naquele período cujos vestígios ainda se encontram aparentes, e em área urbana.

Em 1872 o Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano ergueu no local uma coluna de três metros de altura onde, em seu topo, colocou-se uma cruz protegida por uma grade de ferro em homenagem ao reduto e seus heróis. Esse monumento ficou conhecido como Cruzeiro do Forte.

Hoje, os vestígios do Forte estão situados na Estrada do Forte do Arraial Novo do Bom Jesus numa praça que é utilizada para lazer da comunidade local. Não há mais a cruz nem tão pouco a grade de ferro. Há apenas uma coluna solitária e algumas ruínas do Forte. Na coluna, praticamente não se enxerga mais os registros gravados pelo Instituto, devido à degradação ambiental, ao vandalismo e a falta de manutenção do monumento.

As pessoas que circulam ali diariamente pouco sabem da história do Forte. O local deveria ser protegido, a cruz recolocada, e um novo registro deveria ser feito. Além disso, que a praça tem uma área enorme ainda não aproveitada, que podia ser ainda mais útil para o lazer da comunidade e visitação de turistas.





2.1 Forte do Arraial Novo do Bom Jesus








Após a saída de Nassau do governo holandês em Pernambuco, recomeçou a campanha para a libertação do domínio batavo. A resistência já não podia se instalar nos engenhos, que já eram conhecidos pelos holandeses e não tinham grandes estruturas de defesa, então por isso elegeu-se um sítio afastado do litoral de onde podiam sair os campanistas em ataque.

Assim foi feito e estabelecido o Forte do Arraial Novo do Bom Jesus, em 1648 e 1649, as tropas luso-brasileiras saíram dali para a primeira e segunda Batalha dos Guararapes. As duas batalhas foram vitoriosas e decisivas para a expulsão dos holandeses. Dessa forma o forte passou a ser o símbolo da resistência e da bravura contra as tropas holandesas.

Mas, depois da expulsão dos holandeses, o Forte foi desativado e abandonado. Esta foi uma das poucas fortificações construídas em terra do Brasil naquele período cujos vestígios ainda se encontram aparentes, e em área urbana.

Em 1872 o Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano ergueu no local uma coluna de três metros de altura onde, em seu topo, colocou-se uma cruz protegida por uma grade de ferro em homenagem ao reduto e seus heróis. Esse monumento ficou conhecido como Cruzeiro do Forte.

Hoje, os vestígios do Forte estão situados na Estrada do Forte do Arraial Novo do Bom Jesus numa praça que é utilizada para lazer da comunidade local. Não há mais a cruz nem tão pouco a grade de ferro. Há apenas uma coluna solitária e algumas ruínas do Forte. Na coluna, praticamente não se enxerga mais os registros gravados pelo Instituto, devido à degradação ambiental, ao vandalismo e a falta de manutenção do monumento.

As pessoas que circulam ali diariamente pouco sabem da história do Forte. O local deveria ser protegido, a cruz recolocada, e um novo registro deveria ser feito. Além disso, que a praça tem uma área enorme ainda não aproveitada, que podia ser ainda mais útil para o lazer da comunidade e visitação de turistas.

(fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arraial_Novo_do_Bom_Jesus)




 

Um comentário:

Flavio Amorim disse...

Prezado
Do Arraial só restou a elevação, as ruinas são de uma casa construída séculos depois que por coincidência minha esposa morou nela na década de 1950.