Informativo, Educativo, Provocativo. Este é um blog onde muita coisa acontece, com assuntos relativos a Cidade, Profissão, Arte, Arquitetura, Design, Engenharia de Tráfego e Projetos Urbanos, Arquitetura inclusiva e acessibilidade, ainda curiosidades e entretenimento.
sábado, 10 de novembro de 2012
sábado, 20 de outubro de 2012
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Sonho ou pesadelo: os erros mais frequentes em uma obra
Texto publicado no site da portobello shop, e compartilho para conhecimento de todos. Por Ricardo J. Botelho
Quando você pergunta a um Arquiteto ou Designer de Interiores o que vende, a resposta, invariavelmente, é FELICIDADE. Na definição clássica, felicidade é a busca do prazer e a ausência de dor. Pergunto a você leitor: como o cliente associa a experiência de conviver com uma obra, ao prazer ou a dor?
Tá bom, para que tocar nesse assunto! Mas vamos enfrentar essa realidade da dor com dignidade, o que me dizem? Afinal, se há um lugar onde o potencial de "cacada" é enorme, esse local é uma obra. Dizem que o Murphy, aquele da lei "de que se algo tiver que sair errado sairá", habita uma obra, tamanho o índice de problemas que ali existe.
Mas como tudo isso começa? Partimos do princípio de que os profissionais têm sua parcela de culpa nesse processo. E lá fomos nós ouvir fornecedores para saber quais os erros mais freqüentes que Arquitetos e Designers de Interiores cometem em obras e reformas. A pesquisa foi feita junto a fabricantes de armários, revendas de revestimentos e de louças e metais, empresas de iluminação entre outras. Nossa experiência no trato com esses fornecedores nos mostrava que essa fonte de informação seria um bom indicador dos problemas que ocorrem nas obras e reformas. Afinal, as "cacadas" precisam ser consertadas e os fornecedores entram nessa também (é claro que eles também erram, mas hoje, nosso foco é no projeto).
A ideia deste artigo é chamar a atenção do profissional para que implemente medidas de forma a controlar as variáveis mais críticas e causadoras dos erros. Agindo dessa forma, você estará preservando a imagem da sua organização e evitando atritos com o Cliente e resgatando a FELICIDADE e o sonho que estavam na origem da sua contratação.
Veja o que constatamos.
Erro 1 - Medidas equivocadas
Medir é uma ciência exata? Depende de quem mede, diria o filósofo. Um dos problemas mais freqüentes em projetos enviados aos fornecedores, o erro nas medidas causa um transtorno terrível em refazer elementos, na aquisição equivocada de produtos, o que gera custos adicionais e atrasos na execução. Por isso, cheque as medidas, avalie quem as efetua e oriente.
Erro 2 - Alterações no projeto
Reuniões na obra com o cliente provocam alterações no projeto. Normal, certo? Mas diversas especificações e compras de produtos já foram definidas e encaminhadas. Quando essas alterações não são comunicadas aos fornecedores..., ai, ai, que problema! Sabe aquele gesso que ficou 5 mm mais baixo do que previsto? Na hora de instalar os armários da cozinha...
Erro 3 - Pontos de elétrica e hidráulica
Há um fantasma que habita as obras e na calada da noite move pontos de elétrica e hidráulica. Só isso explica por que tantas alterações. Um dos erros mais comuns em obras, fator gerador de grandes problemas e de custos. Muitos fornecedores criaram equipes só para checar esses pontos antes de iniciar a fabricação ou instalação de armários e de tampos e cubas, por exemplo. Isso impede erros e consequente novos custos, mas onera a operação (mais gente para controlar) o que acaba impactando o preço final, com certeza.
Erro 4 - Sequenciamento de etapas
Dizem que uma das leis da Arquitetura é a seguinte: o marceneiro vai estragar o trabalho do pintor; o pintor vai estragar o trabalho do eletricista....e assim por diante. O correto sequenciamento de etapas na obra evita esse problema, ou minimiza os estragos. Um dos maiores desafios dos profissionais, o sequenciamento de etapas é instrumento fundamental na organização do ambiente em uma obra. Tão relevante que é, o sequenciamento de etapas deveria ser usado pelos profissionais para valorizar a sua contratação e justificar porque pagar mais pelo projeto.
Erro 5 - Especificação inadequada
Olha a cena: dia de estréia da piscina; primeiro mergulho. Ao sair da água, o Cliente escorrega e torce o tornozelo. Sabe quem ele xinga? Na verdade, o revestimento especificado era inadequado para áreas molhadas. Transporte essa situação para outras frentes do projeto e você terá um quadro crítico. Sem dúvida.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Lustres valem a pena?
A tendência no uso dos lustres está em alta. o ambiente da foto acima é a Recepção da Casa Cor São Paulo 2012 da Designer de Interiores Patrícia Hagobian.
O aspecto de bom gosto e sofisticação é inerente ao próprio produto. Os de cristal são bem indicados para elevar a classe do ambiente, mas ainda existem os de plástico ou acrílico que são mais econômicos.
Na hora da compra deve ser observado o tipo de iluminação do lustre e se a quantidade de lâmpadas atenderá ao ambiente que irá receber este elemento, pois a peça não é apenas decorativa, deve também exercer sua função de forma plena.
Como ponto desfavorável vejo a manutenção das peças que compõem o lustre. A limpeza também requer cuidados para que não haja arranhões ou mesmo quebra de algum dos elos que unem os cristais.
No caso de dano, novas peças podem ser solicitadas ao fabricante ou a loja onde foi adquirido o produto. Se ele estiver fora de linha o problema fica mais difícil, pois haverá necessidade de procurar uma peça de reposição em lojas específicas ou mandar fabricar uma peça igual em empresas que trabalhem com moldagem de vidros (elemento que normalmente substitui peças de cristal com um valor acessível).
Mas uma coisa é inegável: Requinte é sinônimo desta peça que traz elegância a qualquer ambiente.
por Anderson Lula Aragão
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Curso de Desenho à Mão Livre
A nova edição do curso de desenho à mão livre acontecerá ao sábados, começando no próximo dia 26 de Maio, e também 02 e 06 de junho, em dois turnos: Manhã - das 8:30 as 12:30h e a tarde - das 14:00 as 18:00h.
O local onde será ministrado será no Colégio Albert Sabin (mapa abaixo) que fica na Av. Inácio Monteiro 208, esquina com a Rua Visconde de Itaboraí (4ºparalela da Caxangá).
Trabalhos como o desenvolvimento do traço, estudo de volumes, espaços e proporções, efeitos de sombra, movimento e texturas, fazem parte do programa.
O aluno deverá se inscrever antecipadamente pelo telefone: 3088-5080 em horário comercial, ou pelo email aragaoanderson@yahoo.com.br. As vagas são limitadas, sendo cada turma composta por no máximo 16 alunos. O investimento é de R$ 180,00 à vista ou em 1+1 de R$ 100,00.
Será emitido certificado para o aluno que comparecer a 75% da carga horária.
O instrutor será o arquiteto Anderson Lula Aragão, professor da Faculdade Maurício de Nassau e Faculdade dos Guararapes, tendo participado de diversos trabalhos de expressão artística, mostras de decoração e projetos de arquitetura comercial, residencial e industrial em nosso Estado e algumas capitais do País, tendo também premiação internacional, no X Isaloni (Salão Internacional de Design de Milão) em 2011.
(clique na imagem para ampliá-la)
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terça-feira, 8 de maio de 2012
Solução e prevenção na hora de planejar a linha mestra de sua cozinha
Por: Carolina Vilela
A poeira causada pelas reformas e construções pode se tornar algo menos aborrecedor quando os empresários se propõem a contratar empresas ou profissionais especializados. Para quem conhece apenas a cozinha de uma casa, se surpreende ao visitar a “indústria de refeições” que existe dentro de hotéis, restaurantes, empresas, entre outros. Tijolo por tijolo, azulejo por azulejo, cada detalhe tem sua especificação e importância.
E para montar um ambiente tão característico como uma cozinha, encontrar arquitetos e engenheiros direcionados para esse setor não é uma das tarefas mais simples. Porém, dos poucos, pode se ver anos de experiência e projetos grandiosos. No mercado há algumas empresas responsáveis apenas em planejar cozinhas ou arquitetos e engenheiros que trabalham como autônomos para vários estabelecimentos e projetos.
O ideal seria que o cliente, quando se propõe a contratar esse serviço, não decida fazer nada de última hora. Segundo o diretor e engenheiro da Nucleora Cozinhas Profissionais, Dimas Rodrigues de Oliveira, um bom projeto se faz mais ou menos em dois meses, porém, melhor seria levar esse tempo apenas discutindo. “Muitas vezes, pela afobação do cliente, algumas necessidades não são inseridas, o que acarreta transtornos mais tarde”, diz.
O tempo utilizado para a finalização de tudo, vai depender exclusivamente do dinheiro que cada cliente pode disponibilizar naquele momento. No caso das reformas, onde as cozinhas normalmente estão desatualizadas, os projetos são os mais desafiadores, todas as modificações têm que acontecer com o cliente funcionando. “Parar significa prejuízo”, comenta Dimas. Segundo o arquiteto, Eduardo Vianna, tudo tem solução, para aqueles que desejam mais velocidade, até o aluguel de um container para servir como cozinha improvisada, pode ser uma opção. “Nos autódromos, eles são muito utilizados”, ressalta.
De acordo com Eduardo, quando se trata de uma reforma, ele visita a operação e acompanha todo o fluxo que acontece dentro do estabelecimento, principalmente, nos horários de pico. Certa vez foi chamado pelo dono de uma pizzaria que tinha problemas quanto à espaço. O arquiteto observou, através de um desenho na planta do lugar, que os caminhos que faziam os funcionários, a comida, os clientes e o lixo, chegavam em um ponto que todos se cruzavam, fazendo com que tudo se transformasse em um grande nó. Muitas pessoas que chegavam até a porta com a intenção de comer uma pizza iam embora por conta da bagunça. “Imagina o dono, ele não consegue enxergar isso, pois está dentro do problema. Ele não tem uma visão gráfica e setorial”, explica.
Equipamentos
O profissional, além de tudo tem que ter bons argumentos na hora de convencer o cliente. Nem sempre o equipamento mais barato é o melhor, apesar de parecerem iguais. “Quando se é leigo você pensa que é a mesma coisa, além disso, o mercado vende essa idéia. As vezes nós temos que utilizar equipamentos que são importados, porque os nacionais não conseguem ter os mesmos benefícios”, comenta Dimas. Segundo o engenheiro, há muito problema com o que ele chama de certa “pirataria”, uma cópia mal feita, onde o conteúdo não é igual e tem muitas pessoas sendo enganadas por isso.
O arquiteto Eduardo, também tem a mesma opinião. Para ele, alguns equipamentos específicos não são bons mesmo. O grill, por exemplo, que imita o estilo americano de comer, não se encontra de qualidade no mercado nacional. Outra parte problemática, segundo ele, é o sistema coock chill, uma nova forma de tecnologia implantada nas cozinhas, que regenera os alimentos, cozinha e depois congela. “É a tendência hoje. O princípio é diminuir a mão-de-obra”, explica. O cook chill, transforma todos os processos industriais em uma central e só leva para as outras empresas ou ponto, a parte de preparo final. Isso faz com que centralize a produção e diminua a quantidade de funcionários. “No Brasil, as empresas ainda estão criando esse mercado. Não é que o país seja atrasado, mas sim, é um processo novo, que estamos começando agora”, diz Eduardo. Porém, o arquiteto ressalva, que os equipamentos de aço-inox e de refrigeração, já é possível encontrar de qualidade.
Agora veja alguns detalhes que podem parecer pequenos, porém na correria do dia-a-dia fazem toda a diferença. Lembrando que a cozinha de uma empresa é muito diferente daquela que fica dentro de casa. É uma pequena indústria, que tem uma linha de produção, equipamentos específicos e segue todo um roteiro, onde tem entrada, transformações, processos e resíduos. Uma engenharia que é muito diferente, principalmente, no que se refere à quantidades.
Normalmente em uma cozinha caseira se utiliza madeira, material decorativo. Já na industrial, tem que especificar equipamentos que durem 20 a 30 anos. “Que agüentem levar porrada o dia inteiro”, comenta Eduardo. Que justifica essas palavras ao dizer que os profissionais que trabalham na cozinha não são os mais delicados e usam até os pés para fechar as portas.
1 – Patru, equipamento colocado entre o fogão e o espaço em que o garçom busca a comida. Serve como uma estufa, onde o prato que terminou de ser feito, permanece aquecido até a vinda do garçom.
Também tem uma parte que ajuda a manter a temperatura adequada para as saladas;
2 – Coifa, é ideal que utilizem a que possui um sistema que “lava” a fumaça e joga para fora, pois geralmente a saída do equipamento, em um hotel, por exemplo, fica perto da janela de um apartamento;
3 – Não tem armário fechado. Tudo fica aberto para facilitar a visualização dos utensílios;
4 – Forro tem que ser de PVC lavável;
5 – A luminária tem que ser protegida. Para que quando uma lâmpada estoure nada caia sobre os alimentos que estão sendo preparados;
6 – Piso tem que ser antiescorregadio, para evitar acidentes de trabalho na correria dos funcionários e de preferência o material tem que ser cerâmica;
7 – Geladeira com vidro, para que não haja perda de tempo procurando o que se quer e nem gasto de energia com ela aberta;
A definição de como serão servidas as refeições mudam todo o projeto. Cada forma tem as suas especificações e necessidades. O sistema à la carte, por exemplo, exije que ao lado do fogão já tenha um freezer ou refrigerador com os bifes cortados e organizados para que o funcionário possa ser mais ágil no momento de fritá-los. Já no sistema self-service essa preocupação não é primordial.
Investimento lucrativo
Apesar dos gastos, que não são poucos, as empresas que optarem por planejarem as suas cozinhas, ou mesmo, em atualizarem as que já estão em funcionamento, devem ter em mente que todo o investimento pode trazer retorno. Segundo o engenheiro Dimas, ele teve que fazer um curso de Microbiologia para entender o mundo invisível das bactérias. “A bactéria da carne suína não pode nunca se cruzar com a da carne bovina, são pequenos detalhes que devemos entender”, comenta. São soluções que podem facilitar a vida dos empresários, de estarem dentro da lei, respeitando as normas da vigilância sanitária, através de layouts corretos para evitar cruzamentos.
O planejamento de uma cozinha não é somente para economizar dinheiro, mas também, para se preocupar com a saúde de quem vai comer. “O cliente não sabe se o fornecedor da sua comida age de forma correta, porém ele vê que a partir do momento que a responsabilidade está no seu restaurante, ele vai ter uma refeição adequada”, ressalta Dimas.
Muitos estabelecimentos estão investindo nas “cozinhas vitrines”, onde o cliente tem como visualizar os funcionários preparando a sua refeição. Normalmente a cozinha é algo que ninguém vê ou tem acesso. Nessa nova tendência, o empresário mostra e revela, transformando esse outro ambiente parte da arquitetura. “O empresário pode aumentar a clientela dele baseado no conceito ‘qualidade’, que ele está oferecendo”, explica Eduardo. Essas características deixam o consumidor muito mais confiante, mesmo que ele pague um pouco mais caro por isso.
Se todos os detalhes forem pensados, gastos como energia, água, funcionários e tempo, podem ser consideravelmente diminuídos. Além da estrutura com esgoto e encanamento, que podem trazer problemas futuros, serão evitados se o projeto for bem montado e pensado.
Fundamentais
Quando os empresários decidem planejar suas cozinhas, alguns dados são necessários para que ela saia com as soluções específicas. Primeiro a empresa tem que ter em mente, quantos pratos pretende fazer – a demanda nos horários de pico – e para qual público ela vai servir as refeições (todos os dados devem ser pensados nas quantidades maiores que podem ter). Para cada resposta, um planejamento específico. Depois disso, o profissional, que vai projetá-la, também, precisa ter em média o tempo que as pessoas deverão fazer suas refeições e conhecer o cardápio que será oferecido aos clientes, que pode ser mais variado, como nos restaurantes, ou mais determinado e fechado como nas cozinhas industrias. Até nos bares, essas perguntas são essenciais. No caso, todas as bebidas devem ser informadas.
A localização do estabelecimento também faz toda a diferença. Por exemplo, em um hotel situado longe da cidade, a logística deve ser muito melhor preparada. A área de estoque tem que ser maior. Diferente das empresas que estão dentro da cidade, que no caso, podem ter todos os dias o recebimento de verduras e alimentos perecíveis. Assim, o gasto com área de estoque e equipamentos pode ser menor.
O custo vai variar de acordo com o projeto e o cliente. A Nucleora tem duas empresas em execução. Uma delas é a Samarco, no Espírito Santo, que foi projetada para atender 3 mil refeições por dia, e a outra é a Pirelli, em Santo André. As duas têm o mesmo tamanho, porém na Samarco há algumas diferenças, como a área de lazer e outras mais elaboradas. A Samarco está custando na ordem de R$ 5 e meio à 6 milhões de reais. O da Pirelli, está um pouco mais barato, por não ter algumas soluções, está por conta de R$ 4 milhões e meio.
As empresas que trabalham com refeições coletivas ou mesmo em grandes empresas que têm seu próprio serviço de alimentação há projetos grandiosos. Os empresários têm pensado em vários recursos para melhorar o contentamento de seus funcionários. Até os profissionais que projetam esses espaços já pensam em todas essas soluções. Segundo Eduardo, a área de alimentação é muito mais que o horário de comer, mas sim, uma área de convívio. Nas indústrias ela é como se fosse uma área de lazer, onde o funcionário tem que se sentir bem e perceber o quanto a empresa onde ele trabalha o valoriza.
Por trás de uma simples refeição há muitos conceitos de relações humanas embutidos. E o empresário de hoje, deve perceber tudo isso. Em alguns refeitórios podemos encontrar até um palco para fazer as festas de final de ano e um espaço para cozinha show, onde um dia ou outro na semana, os funcionários podem ver o chef preparando algumas refeições.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
Programa de A a Z, com Ana Cláudia Thorpe
A entrevista será exibida no Canal 22, e o tema abordado é a relação da arquitetua e gastronomia como elementos importantes na composição dos espaços, explorando as sensações e trazendo a ampla satisfação do bem-estar dos clientes, que foi tema de texto já publicado aqui no blog.
Agradeço mais uma vez a equipe do Programa de A a Z pelo convite.
Agradeço mais uma vez a equipe do Programa de A a Z pelo convite.
sábado, 17 de março de 2012
Arquitetura e Gastronomia, qual a relação entre estas duas artes?
Como arquiteto, uno o conceito de projeto com o bem-estar e bem-viver dos clientes, e sem clichê algum. o fato é que o espaço é estático e estimula o sentido da visão inicialmente. as texturas aplicadas ao projeto, por sua vez, atrai o desejo ao toque, e os aromáticos aplicados no ambiente, como flores, perfumes, sachês, essências... dão o toque ao olfato.
e os sabores? sem muito a intervir, o arquiteto deixa meio que à parte este estímulo sensorial, e é nesta fase que a gastronomia entra para compor e integrar ao ser humano o sentido da vida ampla: viver - descansar - sonhar.
Ampliei minha carreira de arquiteto me tornando professor do curso de arquitetura, já que tinha intimidade com minha área de trabalho. Fui convidado para dar aulas no curso de Gastronomia, lecionando a disciplina de Planejamento Físico de Unidades de Alimentação (Faculdade Maurício de Nassau e Faculdade Guararapes) - onde ensino aos futuros gastrônomos quais os melhores materiais a serem aplicados nas áreas de produção de alimentos (e os que não devem ser aplicados), como cuidar da ambiência (temperatura, iluminação, controle de ruídos, umidade) e também como deve ser o fluxo de produção das refeições, deste do recebimento dos insumos, tratamento, estocagem, pré-preparo e distribuição.
Esta experiência em sala de aula, e também na aplicação destas técnicas nos projetos de cozinha, me fez despertar o interesse em também me tornar um Gastrônomo.
Hoje além de professor do curso, também estou cursando Gastronomia. e penso em desenvolver algumas oficinas de fusão entre temas gastronômicos com a arquitetura... criar pratos em homenagem a grandes obras edificadas e marcos arquitetônicos históricos...enfim...Criar!
A riqueza das informações, formas de manipulação, contaminação e boas práticas na cozinha, ampliaram minha visão de como deve ser uma unidade de produção de alimentos.
Dos pequenos detalhes, como onde posicionar os utensílios, até os grandes equipamentos, as instalações elétricas, hidrossanitárias, incêndio, etc. Como tudo pode ser possível, desde que bem planejado.
Conhecimento nunca será demais. sempre é bom ampliar o que já temos, fazer trocas de informações, experimentar mais de outros universos, e tudo isto com um único foco: A melhoria da qualidade de vida das pessoas, oportunizando momentos e sensações únicas e vastas.
Converso sempre com meus alunos de gastronomia e nunca me coloco na posição de "professor" mas de um facilitador do conhecimento. Eu aprendo, eles aprendem, todos ganhamos. Esta relação de cumplicidade e respeito é a força motriz do meu trabalho acadêmico, do contrário, acho que não valeria a pena ser um repassador de teorias...
Viver é a melhor coisa que temos a fazer, então que façamos com toda intensidade!
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quarta-feira, 7 de março de 2012
Visita a Expo Revestir para atualização das novidades
De 06 a 09 de Março acontece em São Paulo a 10ª Edição da Expo Revestir, a maior feira de revestimentos e acabamentos da América Latina.
Vistei a feira que está fantástica. Nossos clientes vão adorar as novidades e tendências, além das possibilidades diversas e materiais com tecnologia avançada.
(foto 1) Com Tânia Jurema (Refinare), Betina Moura (Silestone Consentino).
(foto 2) Com Amelinha Peixoto, franqueada Casa Cor Pernambuco.
Vistei a feira que está fantástica. Nossos clientes vão adorar as novidades e tendências, além das possibilidades diversas e materiais com tecnologia avançada.
(foto 1) Com Tânia Jurema (Refinare), Betina Moura (Silestone Consentino).
(foto 2) Com Amelinha Peixoto, franqueada Casa Cor Pernambuco.
segunda-feira, 5 de março de 2012
Aulas sobre Revestimentos para Construção Civil
No ultimo sábado (03) os alunos de arquitetura da Faculdade Maurício de Nassau tirevam uma aula externa, na Ferreira Costa. Conheceram os materiais de revestimento tradicionais como cerâmica e porcelanato, suas cores, padrões e aplicações, como também os emborrachados, pedras naturais, plurigoma, laminados de madeira e pvc, e também peças sanitárias (vasos, cubas, torneiras e chuveiros) e cozinha. Conheceram os tubos e conexões em PVC para água fria e esgoto, como também o CPVC e PPR, este ultimo aplicado com termofusão.
A visista fez parte das aulas de Tópicos Integradores, disciplina que consolida informações adquiridas até o sexto período, como aprofunda alguns temas mais específicos. Ministrada pelo professor Anderson Lula Aragão, arquiteto e empresário do ramo de projetos para construção e reforma, ambientação e paisagismo, a Atrês Arquitetura Ltda.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
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